O objetivo da rede é apoiar as regiões candidatas a Geoparks e promover a troca de experiências entre essas regiões com potencial geológico e o Geopark Araripe, área de proteção especial de riquezas geológicas e paleontológicas, situada na região do Cariri, que é, até o momento, o único Geopark reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil.
Para a secretária de Programas Regionais do Ministério da Integração Nacional, Márcia Damo, “a criação da Rede de Geoparks do Brasil irá agilizar o processo de reconhecimento das outras áreas candidatas e permitirá a troca de conhecimentos e experiências entre os representantes dos Geoparks”.
Patrício Melo, coordenador do geopark Araripe, afirma que “o lançamento da rede na II Mostra é mais um passo na consolidação da rede de geoparks do Brasil. Existe a expectativa de um terceiro encontro com o objetivo de avançar a compreensão do processo para as novas candidaturas, qualificar o pessoal e ouvir experiências de outras redes como a européia e a asiática.”
A estruturação do geopark é uma oportunidade para o desenvolvimento sustentável, pois envolve outras fontes de renda para a região, tais como o geoturismo e o turismo científico, e promovem conseqüentemente o desenvolvimento regional.
Geopark é uma área com limites bem definidos e suficientemente grande para servir de apoio ao desenvolvimento socioeconômico local. Deve conter um significativo número de sítios geológicos e arqueológicos com raridade, importância científica e beleza. Atualmente, 64 áreas no mundo são reconhecidas como geopark pela Unesco, a maior parte delas localizada na Europa e no leste da Ásia.
Atualmente, seis territórios são aspirantes à Rede Global de Geoparks: Vale do Ribeira (SP); Vale do Tietê (SP); Quadrilátero Ferrífero (MG), Búzios (RJ); Campos Gerais (PR) e Bodoquena Pantanal (PR).
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